03Mai
Neste dia 3 de Maio, o mundo inteiro se curva diante de um dos pilares mais nobres da convivência humana: a Liberdade de Imprensa e de Expressão. Esta data não é apenas comemorativa é histórica, simbólica e profundamente política. É um chamado à consciência coletiva sobre a importância de garantir que toda voz possa ser ouvida e que a verdade jamais seja aprisionada.

 

Desde os tempos em que jornais clandestinos circulavam em plena repressão colonial, até os dias atuais, em que jornalistas enfrentam perseguições, prisões e até a morte, a luta pela liberdade de informar e opinar nunca foi fácil. Homens e mulheres corajosos como Joseph Pulitzer, Anna Politkovskaya, Norbert Zongo e tantos outros mártires da verdade foram silenciados fisicamente, mas suas vozes ecoam em cada jornalista comprometido com a missão de informar com responsabilidade e ética.

 

O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituído pela UNESCO em 1993, é também um Dia Internacional da Liberdade de Expressão, pois não há imprensa livre sem sociedades livres para pensar, debater e divergir. Defender a liberdade de expressão é defender o direito de existir plenamente.

 

Agradeço com respeito e emoção a todos os profissionais da comunicação, aos ativistas, leitores e cidadãos conscientes que, com suas palavras, seus atos e sua vigilância, protegem este direito fundamental. A liberdade de imprensa não é bandeira de uma classe é escudo de toda sociedade que se quer justa, democrática e humana.

Sigamos em frente, com a palavra como instrumento e a verdade como norte.