20Mai

Uma África em transformação que incomoda a ordem estabelecida

Desde a ascensão do Capitão Ibrahim Traoré na cena política burquinabê, uma realidade tornou-se evidente: uma nova África está a renascer uma África que já não pede permissão para ser livre.

Este jovem líder, moldado pelas realidades do terreno e pelo amor ao povo, ousou fazer o que muitos temiam: romper com a submissão histórica disfarçada de cooperação. Pôs fim a uma presença militar estrangeira que havia se tornado uma tutela, denunciou acordos injustos e afirmou, com firmeza, que o Burkina Faso pertence, antes de tudo, aos seus filhos. Em pouco tempo, restabeleceu o vínculo quebrado entre o poder e o povo.

Mas neste mundo, a dignidade africana é tratada como crime. E aqueles que recusam curvar-se tornam-se imediatamente alvos.

Uma ingerência que muda de rosto, mas nunca de missão

Hoje, a ingerência internacional já não chega com fuzis à mostra vem armada de ideologias e chantagens econômicas. Por trás de discursos sobre “democracia”, impõem-se narrativas, manipulam-se opiniões e tentam-se impor líderes facilmente manipuláveis.

O Capitão Traoré é chamado de “ditador” pelos mesmos que apoiaram durante décadas regimes corruptos. A imprensa ocidental repete críticas vazias em coro, enquanto os povos africanos veem nele uma esperança.

Eles querem sufocar um modelo. Porque esse modelo inspira. E o que mais temem não é a tomada de poder por militares é a tomada de consciência pelos povos.

O povo burquinabê: alvo de uma guerra total

A guerra contra o Burkina Faso não se limita às kalashnikovs. É uma guerra psicológica, econômica e informacional. Restringem-se acessos a recursos, desestabiliza-se a moeda, isola-se diplomaticamente. Fabricam-se narrativas para semear o medo.

Mas este povo já atravessou décadas de injustiça. E hoje, sabe que sua resistência é uma lição para toda a África. Já não se trata apenas de uma luta pela sobrevivência: é uma batalha pela memória, pela dignidade e pelas futuras gerações.

O Capitão Ibrahim Traoré: um alvo, um símbolo, um sinal

É jovem, é direto, é patriota. E isso basta para incomodar. Mas o que ele representa vai além de sua figura: ele reflete uma geração africana inteira que rejeita a hipocrisia e exige respeito.

Tentam desgastá-lo, isolá-lo, infiltrá-lo. Mas cada ataque só reforça sua legitimidade aos olhos dos que têm sede de justiça. Não é perfeito mas é sincero. E num mundo de duplicidade, a sinceridade política já é uma revolução.

A África em resistência: uma onda impossível de deter

A história registrará este momento. O instante em que nações africanas disseram “não”. Não à submissão. Não à manipulação. Não à apropriação do seu futuro.

Burkina Faso, Mali, Níger… são as primeiras chamas de um fogo panafricanista. Um fogo alimentado pela verdade, pela memória e pela esperança.

Aqueles que pensam poder apagá-lo com relatórios, ameaças ou campanhas mediáticas estão gravemente enganados. Pois esse fogo arde no coração de milhões de africanos despertos.

Conclusão: esta luta não é de um homem é de um continente

Apoiar o Burkina Faso hoje não é tomar partido por um regime. É defender o direito de um povo a escolher livremente o seu destino.

E enquanto vozes se levantarem enquanto a palavra for mais forte do que o silêncio cúmplice essa luta não será em vão.

Citação:
Quando um povo toma consciência da sua força, torna-se imparável. E quando um continente se ergue, nenhum império pode esmagá-lo.